domingo, 11 de julho de 2010

Pequeno sopro no meio da solidão

"As mãos se perdem
Por entre palavras
Vazias e frias
De mais um dia sem fim

A luz aos poucos acaba
Sem jeito de que vai voltar
E os sonhos talvez não durassem
Por capricho dos passos que ousei dar

Em meio as trevas que criei
Vou colhendo as rosas negras
Os flores tecidas de beleza
De um sentimento que em mim não há

Buscando nos espinhos do tempo
A certeza de que ainda existe vida
Mesmo que num ultimo sopro de esperança
As dores não deixam extinguir minha faísca"

Beijos e Boa Sorte

2 comentários:

  1. As vezes tento entender, tento realmente saber...
    Mas tudo que me provoca é a revolta, revolta ao ver a cada passo você se culpar, se destruir, revolta pelo seu pensar não linear, por ver desistir de seus sonhos um a um.
    Talvez eu seja uma amiga, talvez eu seja só um encosto, um motivo a mais ou a menos, mas quem liga, o que importa é onde quero chegar, o que importa é o quanto cresço a cada tombo, e digo, sim são muitos, mas sou boa em me erguer, você também deveria tentar.

    ResponderExcluir
  2. "E os sonhos talvez não durassem
    Por capricho dos passos que ousei dar".

    Estes versos descrevem muito meus sentimentos, atualmente.
    Fiz escolhas que me tiraram oportunidades, que acabaram com alguns sonhos.

    Mas sonhos novos brotam por estes caminhos. Novas rosas, novas cores. Novas esperanças.

    Talvez você deve-se procurá-las neste seu jardim, cultivado por passos errados, e certos, tanto faz... mas é seu jardim.

    ResponderExcluir