domingo, 31 de maio de 2009

Versos secos como cobre

"Seriam tolos, ou desgastados
Esses versos que consomem
Dormem como flores
Nesses dias nublados

Esperam a gota nobre
Que nem sabe cair ainda
Onde o chão não vê saída
Desse vento gelado de cobre

A cobrir todo esse corpo
De tremores e armadilhas
A secar cada segundo
A soar as redondilhas

Arranhar minhas verdades
Com toques suaves de maldade
Que encontrei num bosque torto
Onde esqueci minha humanidade"

Beijos e Boa Sorte...

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Aos Poucos

"Aos poucos, esses ventos
A bailar por entre os dedos
A tocar suavemente
Com medo de ser cedo

Vai caminhando lentamente
Por horas e por dias
Por noites a sonhar
Com essa leve melodia

Vem cantar essa alegria
De viver bem aos poucos
Cada gole dessa vida
Cada segundo de magia"


Beijos e Boa Sorte