quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Sem Fome

"Por não saber encostar minha alma
Debaixo desses lensois desbotados
Eu reviro em noites os meus prantos
Até encontrar um mero suspiro vago

Vou por ai por entre a lua
E um chão enlamaçado de ternuras
Vou cambaleando feito um cão
Contando aos vermes minhas bravuras

Onde os olhos não conseguem ouvir
O uivo rouco desse cão sem nome
Sem fome, some
Na noite pálida desses versos fracos"

Beijos e Boa Sorte