quinta-feira, 11 de junho de 2009

Malte

"Ó noite pálida que se faz na melodia
Ó noite turva destas águas desalmadas
Ó noite férica que desfaz o que é vida
Escorre o tempo se sobrando empoeirada

Belas palavras a se perder por essas águas
Em goles calmos dançando com o gelo
O malte desce à garganta embriagada
Faz dos meus olhos reflexo desse mar vermelho"

(em um certo dia de primavera de 2008)

Beijos e Boa Sorte

Um comentário:

  1. hUAhAUhauhAUhu...comentário a parte antes do comentário...vide assinatura....postado às 21:12...=]

    As palavras foram feitas para permanecer, serão eternas, diferente dos homes, as palavras tem o peso maior, mas o homem não sabe aguenta-las, eu não sei aguenta-las. E a noite sempre vem para nos amordaçar, nos encantar, nos dilacerar sem pedir perdão, noites frias, noites tristes, noites calmas, que sempre acabam com o sol a nos esquentar, tudo parte, menos as palavras que ecoam na mente, um passado que não volta...
    Mas o dia, sempre a o dia, sempre há um verão chegando depois da primavera.

    Beijos e Boa Sorte

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